Cortinas serpenteavam em cores.
Máscaras em dia de carnaval.
Fui fisgada pela viagem que propusestes.
Do teu barco sem porto, fiz uma morada
Havia comemoração em teu semblante que desafiava o meu.
Da crença que não se podia, fizemos a dúvida prevalecer.
Agora tudo é festa.
Minhas meninas de paête reluzente, pulam entre poesias e serpentinas.
Com teu paletó branco, meio boto, meio malandro, te convidas a entrar.
Boto que nada.
Passou da Meia noite.
O boto virou homem.
Não cabe mais a máscara, o boto nem as cortinas.
De início, fiquemos com o carnaval.
Refaçamos a nossa folia.
Façamos paradas nos portos da vida.
Me deixa soprar a vela para o caminho que desbravaremos.
Segura a minha mão e me desafia.
Eu aceito.
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