quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eu aceito

Cortinas serpenteavam em cores.
Máscaras em dia de carnaval.
Fui fisgada pela viagem que propusestes.
Do teu barco sem porto, fiz uma morada
Havia comemoração em teu semblante que desafiava o meu.

Da crença que não se podia, fizemos a dúvida prevalecer.
Agora tudo é festa.
Minhas meninas de paête reluzente, pulam entre poesias e serpentinas.
Com teu paletó branco, meio boto, meio malandro, te convidas a entrar.
Boto que nada.
Passou da Meia noite.
O boto virou homem.

Não cabe mais a máscara, o boto nem as cortinas.
De início, fiquemos com o carnaval.
Refaçamos a nossa folia.
Façamos paradas nos portos da vida.
Me deixa soprar a vela para o caminho que desbravaremos.
Segura a minha mão e me desafia.
Eu aceito.